quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Entretanto...

"Uma certa noite, avistei uma pessoa que poderia ser qualquer coisa
Não a conhecia e nem sabia do seu passado, nem como era a sua vida
Não sabia onde morava, que amigos tinha ou quais eram os seus gostos
Mas eu gostei dela no primeiro instante

Com o passar do tempo, fiquei sabendo o seu nome
E o seu endereço e o seu telefone
Ouvi o som da sua voz
E soube um pouco da sua vida

Minha admiração não era em busca de algo descartável
Era em busca de um novo amigo, de mais um companheiro
Sem nenhuma segunda intenção
Somente, queria tê-lo como amigo

Ao interpretar o mundo e as coisas que acontecem
Ficamos a mercê de todo o tipo de julgamento
Mas o que a gente pode fazer para contornar isso?
O que pode ser feito no próximo momento?

Em busca de mostrar a verdade e querer mostrar isso a todo mundo
Nem sempre os olhos enxergam o que está evidente
E preferem enxergar pelos olhos dos outros

Entretanto...Não adianta ficar sofrendo querendo as pessoas como suas amigas
Nem sempre é possível dizer se a pessoa que surge no meio da penumbra
É alguém de se admirar ou não e, principalmente
Se ela valerá a pena...Afinal, cada um, cada um"