quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sempre Rir....(Make 'Em Laugh)



Olhar para trás é poder relembrar os erros e acertos de uma estrada sinuosa, cheia de emoções. É poder ver o que realmente valeu a pena e como as coisas devem ser feitas no futuro para não passar do ponto. Olhar para trás me fez pensar que tudo o que eu fiz foi só um grão de areia, mas em seguida, foi outro grão e foi sempre assim...

Lembro da boa TV, das brincadeiras, do tempo em que tudo podia ser vivido mais verdadeiramente. Lembro dos companheiros de toda uma infância marcada por tombos e tropeços, mas o que sinto maior apego é das pessoas que abandonei por motivos alheios e que nunca mais voltarão...Muitas saudades de todas as pessoas que conheci

Viver é não ter nunca a vergonha de ser feliz...
É poder dizer eu te amo, sem medo
É poder ter ao lado (e pedir a Deus) sempre gente boa.

Viver é tentar...
Viver é tentar sempre...
Viver é tentar sempre rir...

Ao amor, minha profunda paixão e todo o espaço do meu coração.
Ao amor, minha imensa gratidão...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

#09 - A primeira e a última palavra



Se eu soubesse que só uma palavra eu teria
Não saberia como falar de você
Mas acho que eu não aprenderia
Tudo o que você me fez aprender

A cada momento, nessa constante retrógrada
Vou convivendo cada vez com essa ressalva
As letras seriam postas de forma desordenada
E de muitas delas, eu nem recordava

Tudo o que eu queria nesse fatídico momento
Era achar dentro de mim, um conforto
Farei jus ao nosso maior juramento
E não a farei, na eternidade, algo disforme e torto

Só gostaria de revelar meu segredo
E expressar que de ti, eu sempre gostei
Acho que agora não me resta mais medo
Daquela ferida, eu não me recuperei...

Um adeus não decretará o meu fim
Nem a minha passagem para a eternidade
A cada palavra qu'eu disse, te falei mais de mim
Mostrei-te meias mentiras e todas as minhas verdades.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

#08 - Palavras Erradas


Não consigo te dizer o que eu queria
Acho que nunca conseguirei me expressar
Fico cheio de dúvidas e de ti, eu fugia
Não havia como não te contemplar

Vou tentar outra vez em um outro momento
Declamar que o que eu sinto é assim
De forma esquisita e pesada. Até aonde eu agüento?
Será que guardá-lo seria o meu fim?

Quando será que vou amadurecer
E aprender que nada será como era antes
Palavras certas tentarei, em breve, tecer
Para vivenciar e vencer meus instantes

Não sei se isso dará um bom resultado
Pode ser que isso não dê em nada
Não posso me matar por não ter acertado
E por ter usado contigo uma palavra errada

terça-feira, 22 de junho de 2010

#07 - Palavras Inversas



A vida é uma caixinha de surpresas
Tudo pode acabar como num passe de mágica
Fim alegre fazendo um grande carnaval
Do contrário, tragédia de Shakespeare no final

Quando abrir a sua Caixa de Pandora
Terá que ser sua tacada de mestre
Pode não ser que tenha sorte de principiante
Pode ser o gênio ao lhe dar xeque-mate

As coisas podem ser água com açúcar
Ou terem um sabor bem azedo
Não te lembrarás se não houver memória de elefante
Ser um Zé-ninguém não lhe põe nenhum medo

Da missa, eu nem sei a metade
Cada parte não será como em um filme de horror
As aparências enganam, é verdade
Mas ainda será fisgado pelo anjo do amor

As decisões serão 8 ou 80
Quem não arrisca, não petisca, já te dizem
Eu vou escrevendo o meu novo discurso
Deixar de blá-blá-blá e não deixar que lhe enganem...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

#06 - Apenas Palavras


Não adiantaria encenar
A verdade que você veio nos mostrar
Todos os seus lados a contemplar
E não poderá mais nos enganar

Até quando você tentará ser assim?
Pode ser o teu princípio de fim
Não serás tão forte quando o mais duro marfim
Não terás o teu derradeiro sim

O Rei não tentará encobrir
Então o bobo será. De ti irão rir
Você na frente de todos a nos divertir
Sua vida sem cores para poder colorir

Só restará nesse jogo o mais forte
Para todos, o presente do fim será a morte
Não é algo que receberás pela sorte
Nem a contemplará como simples esporte

#05 - Pessoa de Palavra



O João era o funcionário do mês
Era o exemplo de pessoa perfeita
Da vendinha, era sempre bom freguês
Não era visto como alguém procurando desfeita

Em uma rua, conheceu sua mulher
A companheira por toda a sua eternidade
Prontos, juntos, para o que der e vier
Viviam em uma vida de plena felicidade

Hoje, já se passaram alguns anos
Os dois ainda continuam unidos
Ambos se amavam e não viveriam em enganos
A sensação dos deveres cumpridos

Logo mais, chegará nossa hora
E se necessário nos despedimos, enfim
Apesar de um de nós ter que ir embora agora
Ficará o seu aroma e encanto em mim

Ser amigo. O tempo todo de ti me lembrar
Será uma lição para um eterno aprendiz
Que a oportunidade quis se aproveitar
Na tentativa de tentar ser feliz

sexta-feira, 11 de junho de 2010

# 04 - Meias Palavras



Um dia, serei milionário
Só liguei para saber como estava
Achei esse presente sua cara
O que é que tem pra comer?

Fiquei o dia todo pensando em você
Eu os declaro marido e mulher
Posso te contar um segredo?
Amanhã, tenho que ir trabalhar

Vou jogar futebol com meus amigos
Para onde iremos nas férias?
Com ela, eu também já fiquei
Eu sempre acreditei que ele era gay

Antes tarde do que nunca
Deus ajuda quem cedo madruga
O trabalho dignifica o homem
Antes só, do que mal acompanhado

É hora de apagar as velinhas
Essa roupa ficou perfeita em você
Você sabe que pode confiar em mim
Que horas são? Eu realmente preciso ir...

No fim, frases inteiras se resumem
Ao que não queremos fizer
Pessoas maiores até dizem que assumem
Meias palavras é tudo o que iremos fazer...

No fim, tudo são apenas palavras
Mas não são palavras inteiras
São apenas as nossas meias palavras
Não sabemos se são falsas ou se são verdadeiras...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

#03 - Classe de Palavras


O aroma adocicado da jabuticaba
O sabor de uma fruta fresca e madura
Sensação que nunca se acaba
Sentir o paladar de forma mais pura

Sua pele com um desenho rebuscado
De cor azul, verde, preta e tom de anis
Segui com meus olhos, todo o seu grande traçado
Em cada ponto, só fiz o que te deixou mais feliz

A luz púrpura desenhava teu semblante
Em cada parte, contemplo a delicadeza
Vi os seus olhos, de olhar inebriante
Venero-te como me curvo a sua realeza

Toco você com a toda a minha palma
E como a te descobrir por inteira
Essas gotículas irão umedecer minh’alma
Vejo sua boca se destacar, perto de mim, tão faceira

Te venero como se fosse completa
Te renego como forma sem nexo
Acho o seu corpo de beleza repleta
Analiso e te amo, sem imaginar tão complexo