segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Madrugada


Que sentimento era aquele que a ele domina?
Será que ele não estaria sofrendo por dentro?
A vida que se resumiu aos seus caprichos, agora termina
E agora, ela quer que alguém pague por todos os prejuízos

Diante da pequena casa do século passado
Nada mais se encontra no lugar
Por mais que jurasse que teria terminado
Teu semblante o fez se apavorar

Mas do que sentias medo se não tinhas errado?
Por que teimava em chorar pelos cantos?
Tu sabes que já havia antes tentado
De que adiantaria ser constante em prantos?

Não conseguia ver sua imagem apagada
E custava a acreditar que era tudo verdade
Queria falar mas julgou a ação revogada
Queria ouvir também a sua verdade

Se sangras agora é porque simplesmente
Acredita que ainda há algo a tentar
Todo aquele sentimento dormente
Ele existe, não adianta negar

Porque gostas de alguém de forma intensa
Fica sujeito aos seus duplos sentidos
Inconsciente, achas que ainda compensa?
Querer que sejamos, pelo menos amigos.

Mas que tolice a minha pensar algo além
Que eu sei que não é a realidade
Só quis de você o que não pedi a ninguém
Só queria ser amigo seu. E isso é a grande verdade

Aquela carta foi escrita com todo meu sentimento
Só queria saber se tu realmente a leu
Ser leal, teu amigo. Eu faço tal juramento
Só peço que digas o que compreendeu...

Um comentário:

  1. Incrivel cara...
    Realmente incrivel...

    Você desnuda alguns pensamentos meus...
    Querendo ou não...

    Telepatia? Realmente começo a crer...
    Mesmo que não tenha escrito pra mim...

    ashduihsauidhsa

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