quinta-feira, 8 de março de 2012

Corte 02 - Cara de Nada



Fostes abandonado quando era criança
E aprendeu na vida a ser forte
Apesar de não existir esperança
Não se renderia, tão fácil, à morte

Condenado por ser considerado um nada
Porque pensava que estava sozinho
Tão bonitas eram as suas pegadas
Era belo o seu incompleto caminho

Tudo o que viveu aqui agora acabou
Ninguém quis saber do seu paradeiro
Lutou para provar o que nunca ele foi
O seu instinto era o mais verdadeiro

Despedida era algo a se esperar
Mas foi embora em um estranho instante
Está longe, será que alguém irá lembrar
Vivendo em um horizonte distante?

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