quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ceifando Almas

Ela surgiu de forma soturna
E retirou o que sobrava da esmera esperança
Deixou-a sozinha durante a jornada noturna
E desistiu de continuar nessa dança

Foi atacada quando mais esperava
Mas decepcionou com a intensidade do corte
Sangrou, curou-se e de novo sangrava
Ficou mais resistente, esperta e forte

Pessoas com manto negros surgem a cada momento
E procuram tirar nossa essência e querem nos sufocar
Observam o bonito desaparecer de modo mais lento
E aquilo que era forte a desmoronar

Talvez seja melhor ficar bem esperto
Usar a sabedoria e continuar tendo calma
Nunca saberemos quando irão atacar
Aqueles que só servem para ceifar nossa alma...


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